sábado, 31 de maio de 2008

Verga-se minh'alma amantePerante tua vontade de amorNão é santa, é melianteDa vida, insana, sofridaAmarga, só, doloridaEmbriagada de dor Flor da vivência ébriaFruto da humana sarjetaMadura, infante, ninfeta...Marcada, inocente, sóbriaPura, rude, experienteLúcida, suave e demente... Que tem para oferecer-teEsta dúbia criatura?...Do pintor, esboço simplesDo escultor, apenas barroDo músico, ainda partituraQual vinho ainda no jarroTalvez nada de malTalvez nenhuma emoçãoTalvez apenas luxúriaQuem sabe alguma paixão!Algo profundo e beloExtraia destas entranhasAlgo que temes e queresQue desconheces e sonhasAcalma esta alma frágilEste desejo latenteQuem sabe poderá ofertar-teUm grande amor, simplesmente!

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