quinta-feira, 15 de maio de 2008



Ao meu amor total !
Oh! Amor, onde andarás tunas dobras de meu tempo,onde se esconderá teu passoque não caminha ao lado do meu?Amor! Sonho contigo desde sempree, na caminhada solitária,penso ver-te em tanta face,busco-te em tantos braços,bebo de tantos lábios teu carinho.Amor, por que não vens?Anseio por ti,quero-te e não te encontro nunca.De que me valemarremedos de amorse o amor em que sonhoé infindável, imensoe puro como o ar,livre como pássaro,indomável como a tempestade.Quero-te amor,no profundo do infinito,na pureza da criança,no eterno mistério do nascer.Quero-te amor, quero-te meu,onde estás que não te encontro?Andarás também tu?À procura de mim?não teremos nuncaa alegria estonteantede um encontro entre nós?Não será ainda tempode nos acharmos e nos pertencermos?Serás tão grande que te escondas commedo de viver?Vem, espero-tena ânsia de saber-te.Quero-te e me acharásinteira à tua espera.

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